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Curva da Banheira: Veja neste artigo como ela pode ser uma excelente ferramenta para ajudar na gestão de ativos e na manutenção.

A Curva da Banheira é um gráfico de probabilidade de falhas de um ativo ao longo do tempo.

Na gestão de ativos uma das análises mais importantes é do ciclo de vida de um equipamento ou ativo.

As falhas vão ocorrer, pois é um fenômeno natural ao longo do tempo. Porém, falhas são indesejadas e geram custos desnecessários.

Ao longo do tempo, a taxa de falhas dos equipamentos tende a variar. E acabam formando a famosa curva da banheira. A figura a seguir mostra essa curva.

Esta curva mostra a taxa das falhas ao longo do tempo de utilização de um equipamento ou máquina.

É uma excelente ferramenta para controle de falhas, e para planejamento dos tipos de manutenção.

No eixo Y temos a taxa de falhas, ou seja, a probabilidade de uma falha ocorrer. Quanto mais para cima no eixo Y maior é a taxa de falhas.

O tempo está no eixo X, e além disso também mostra as três fases da vida do equipamento: infância, maturidade e a velhice.

O que são cada uma dessas curvas?

  • A curva pontilhada em laranja representa as falhas iniciais, ou de mortalidade infantil.

  • A linha pontilhada em azul representa as falhas aleatórias.

  • O traço pontilhada em verde representa as falhas por desgaste.

  • E a curva contínua em azul é a resultante das três curvas pontilhadas. E o formato desta curva lembra uma banheira, ou bacia. Com as bordas mais altas e o meio mais fundo.

Essa curva mostra que existe maior ocorrência de falhas bem no início e no final da operação do equipamento, enquanto no meio da vida útil, isto é, na maturidade, o equipamento terá uma propensão a falha muito menor, e é neste momento que existe a máxima eficiência e produtividade.

Se você trabalha com manutenção ou gestão de ativos, essa análise vai ser fundamental. E agora que já vimos o que é cada curva, podemos descrever melhor cada uma das fases:

1. Fase de Mortalidade Infantil – O Início da Curva da Banheira

Nesta etapa as falhas por uso são baixas, pois o equipamento é novo. Já as falhas iniciais são elevadas, devido erros de instalação, mal uso, etc.

Devido essa alta taxa de falhas no início de operação, essa etapa é chamada de mortalidade infantil.

Com isso, o maior investimento em manutenção nesta etapa deve ser de melhorias, ajustes e treinamentos. É o momento exato para estabelecer os planos de manutenção.

Além disso, um bom planejamento de compra e instalação ajuda a reduzir as falhas.


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Uma das melhores formas de evitar a mortalidade infantil é por aplicar as técnicas da manutenção proativa.

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2. Fase de Falhas Aleatórias – Meio da Curva da Banheira

Nesta etapa as falhas iniciais já não têm tanta relevância, e as falhas por desgastes começam a aumentar, mas ainda tem pouca representatividade.

Assim a barriga, ou o fundo, da curva da banheira atinge a menor taxa de falhas, e o equipamento atinge a maior produtividade, ou seja, nível de operação padrão.

Além disso a maior influência nesta etapa são as falhas aleatórias, ou seja, as falhas que não seguem uma probabilidade ou padrão de ocorrência.

Essas falhas podem ter inúmeras causas e efeitos, e por isso é fundamental mantê-las dentro de controle.

Para essa fase, tenta-se investir o máximo possível em manutenção preventiva e preditiva, para aumentar ao máximo a vida útil do equipamento, e prevenir as falhas por desgaste e uso.

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O que é a Manutenção Preditiva?

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3. Fase de Desgaste – Final da Curva da Banheira

Nesta etapa as falhas iniciais já não existem, e as falhas por desgastes e uso explodem, pois a máquina está chegando ao final da vida útil.

Então, a curva resultante da banheira começa a crescer, pois a taxa de falha cresce, até que:

(i) o custo de manutenção não compensa a operação;

(ii) não há produtividade;

(iii) quebra, falha ou falta de peças de reposição, causando o fim da operação, ou a morte do equipamento.

Na fase final, ocorrem mais manutenções corretivas, e alto custo de manutenção, peças e materiais.

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O que é a Manutenção Corretiva?

Manutenção Corretiva

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4. A Curva da Banheira

Com essa curva, tanto manutenção como operação devem se emprenhar em fazer com que as falhas iniciais sejam rapidamente resolvidas, principalmente desde a causa raiz.

Além disso deve-se trabalhar preservando o equipamento, para que o início da curva por desgaste seja adiado o máximo possível. Assim, fazendo com que o fundo da curva da banheira seja o mais longo possível.

O responsável por analisar e gerenciar a curva da banheira e o ciclo de vida dos ativos é o PCM – Planejamento e Controle de Manutenção.

Este profissional que trabalha com o PCM é o profissional mais valorizado nas indústrias que querem ter uma manutenção de ponta. Por isso, veja o Curso de PCM que nós desenvolvemos pensando neste profissional diferenciado! E com o melhor custo benefício do mercado!

Em que fase da Curva da Banheira está o seu Equipamento?

Essa pergunta é fundamental, pois como vimos cada fase requer suas próprias estratégias.

Saber identificar dentro dos seus ativos como está o comportamento de falhas dos equipamentos é um norte estratégico para definir os tipos de manutenção e melhorias, e também para traçar estratégias de peças em estoque e até mesmo de custos.

Como a manutenção é uma função produtiva, essa curva interfere também na disponibilidade que a máquina terá para produção.

Assim alinhar as expectativas entre PCM e PCP é uma excelente estratégia para otimização do uso do tempo e dos recursos.

Este gráfico mostra um resumo das características da curva da banheira:

Usar um software para auxiliar na gestão dos ativos é fundamental. Quando existem inúmeros equipamentos, em estágios da vida diferente,  a quantidade de informações e variáveis é enorme, sendo difícil de gerenciar de forma manual.

Por isso, invista em um sistema ou software de manutenção.

Quer saber como escolher o software certo?

Software de Manutenção

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